Um juiz de Jackson, nos Estados Unidos, viu-se este mês diante de um dos casos mais estranhos da sua carreira. Ele teve que decidir se um travesti iludiu o seu ex-noivo por fazê-lo acreditar que ele (o travesti) era uma mulher.
O noivo, Ferris Griggs, processou a "noiva", Josie Garcia, que também responde quando chamado(a) pelo nome de Cindy.
Griggs exigia que o nome de Cindy fosse retirado da escritura de uma casa que eles possuíam em conjunto.
Griggs também havia dado à sua ex-futura cara-metade um anel de noivado de 2.500 dólares (cerca de 1120€), mas não pediu a jóia de volta.
No tribunal, Cindy (que compareceu vestida de mulher) declarou que o noivo sempre soube que ele(a) era homem, e que eles mantiveram relações sexuais frequentes durante vários meses.
Griggs negou ter feito sexo com ele(a).
O juiz do caso, J.D. Williamson, disse no seu parecer que os dois lados têm sérios problemas de credibilidade. Mas concluiu que Cindy não cometeu fraude. E determinou que a casa seja vendida e que o dinheiro seja dividido entre os dois ex-apaixonados.
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