Prostitutas cariocas lançam marca de roupa

O mercado da moda ganhou no final de 2005 mas uma marca/grife dirigida por estilistas que ganham a vida a desfilar nas ruas do Rio de Janeiro – para vender o próprio corpo. São as prostitutas cariocas que, reunidas em associação, passaram a confeccionar e comercializar roupas de festa, figurinos básicos e o que chamam de modelitos de “batalha” – saias, vestidos e blusas ideais para exercer a mais antiga profissão. “Serão roupas insinuantes, sensuais, mas sem vulgaridade. Queremos resgatar a elegância das meninas do passado”, dizem. A originalidade da idéia já bastaria para chamar a atenção, mas o nome escolhido para a empresa não poderia ser mais polémico Daspu, numa referência direta à ocupação das proprietárias. Parte do lucro será utilizada para financiar os projectos da Organização Não Governamental “Davida”, como as actividades de prevenção à Sida e a outras doenças.Estão envolvidas directamente na empreitada 22 prostitutas e o capital inicial foi emprestado pela própria ONG. Com a venda das roupas, o dinheiro será restituído.
Já desfilaram na Fashion Rio (semana da moda do Rio de Janeiro).

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